Lira anuncia que governo vai entregar 140 milhões de vacinas até maio
Segundo ele, ficou acertado o valor de R$ 250 para
uma nova etapa do auxílio emergencial pelo período de quatro meses, de março a
junho
O presidente
da Câmara dos Deputados, Arthur
Lira (PP-AL), anunciou nesta segunda-feira (1º) que o governo se
comprometeu a entregar 140 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 até
maio. Lira fez a afirmação no programa Fala Brasil, da TV Record. Segundo ele,
o tema foi tratado em reunião neste domingo no Palácio da Alvorada com o
presidente da República, Jair Bolsonaro.
Lira destacou
que foi estabelecido um calendário bastante otimista em relação à imunização
dos brasileiros . “Se as perspectivas correm bem, com importação de insumos e
fabricação [dos imunizantes] podemos ter 140 milhões de vacinas para março,
abril e maio. Estamos trabalhando para isso, é a única saída que nós temos para
garantir a saúde da população e a manutenção da economia”, afirmou Lira.
Auxílio
Arthur Lira também afirmou que, na reunião com Bolsonaro, ficou acertado o valor de R$ 250 para uma nova rodada do auxílio emergencial pelo período de quatro meses, de março a junho. Segundo Lira, durante esse período, o Parlamento vai buscar aprovar um novo programa social que seja permanente.
Arthur Lira também afirmou que, na reunião com Bolsonaro, ficou acertado o valor de R$ 250 para uma nova rodada do auxílio emergencial pelo período de quatro meses, de março a junho. Segundo Lira, durante esse período, o Parlamento vai buscar aprovar um novo programa social que seja permanente.
PEC
das Prerrogativas
Na entrevista, Lira negou que a chamada Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das Prerrogativas (PEC 3/21) seja uma forma de blindar o Parlamento. Segundo ele, o objetivo é garantir ao Judiciário um regramento claro para poder agir e garantir a imunidade de voz e voto do parlamentar. O presidente da Câmara voltou a afirmar que a proposta não representa imunidade absoluta e destacou que o deputado Daniel Silveira foi preso por extrapolar preceitos constitucionais.
Na entrevista, Lira negou que a chamada Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das Prerrogativas (PEC 3/21) seja uma forma de blindar o Parlamento. Segundo ele, o objetivo é garantir ao Judiciário um regramento claro para poder agir e garantir a imunidade de voz e voto do parlamentar. O presidente da Câmara voltou a afirmar que a proposta não representa imunidade absoluta e destacou que o deputado Daniel Silveira foi preso por extrapolar preceitos constitucionais.
“A PEC foi
tratada, a meu ver, de maneira injusta, tem que se preocupar como ela sai e não
como ela chega, e nós votamos apenas a admissibilidade. Vamos votar de maneira transparente para
não ficar dúvidas para população de que se trata de imunidade de voz e voto”,
disse Lira.
Reformas
e Privatizações
Lira também reafirmou que espera votar a reforma administrativa no Plenário da Câmara em até dois meses, e a tributária, em até oito. Em relação às privatizações, Lira destacou que nesta semana irá indicar um relator para a matéria. Estão tramitando na Câmara duas proposições que autorizam o governo a privatizar a Eletrobras e os Correios.
Lira também reafirmou que espera votar a reforma administrativa no Plenário da Câmara em até dois meses, e a tributária, em até oito. Em relação às privatizações, Lira destacou que nesta semana irá indicar um relator para a matéria. Estão tramitando na Câmara duas proposições que autorizam o governo a privatizar a Eletrobras e os Correios.
Impeachment
e CPI
Arthur Lira afirmou que ainda não teve tempo de se debruçar sobre os mais de 60 pedidos de impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Ele disse que é um tema que deve ser tratado com responsabilidade e seriedade. Lira voltou a afirmar que é contrário a uma Comissão Parlamentar de Inquérito neste momento para apurar eventuais responsabilidades na condução do combate à pandemia. Mas não descartou uma investigação no futuro.
Arthur Lira afirmou que ainda não teve tempo de se debruçar sobre os mais de 60 pedidos de impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Ele disse que é um tema que deve ser tratado com responsabilidade e seriedade. Lira voltou a afirmar que é contrário a uma Comissão Parlamentar de Inquérito neste momento para apurar eventuais responsabilidades na condução do combate à pandemia. Mas não descartou uma investigação no futuro.
“O momento
agora é que nós todos possamos debater ações conjuntas, a classe politica e a
população, para trazer vacinas, mais leitos e saídas emergenciais com reformas.
Depois disso, a gente vai ter oportunidade de fazer essa ou aquela CPI para
investigar e punir eventuais erros”, destacou.
Fonte: Agência Câmara de Notícias