Janeiro Roxo é o mês da conscientização sobre a hanseníase
A campanha tem por objetivo detectar a
doença precocemente.
Você sabe o que é hanseníase? Muitas
pessoas não sabem. Por isso, o mês de janeiro ganhou o título de ‘Janeiro
Roxo’. A iniciativa de relacionar o mês a uma cor tem o objetivo de chamar a
atenção para o tema e esclarecer à população sobre sintomas, prevenção e
tratamento. A doença pode causar incapacidades físicas, principalmente nas
mãos, pés e olhos.
O Ministério da Saúde alerta que
quanto mais cedo diagnosticar a hanseníase, mais cedo a pessoa poderá ser
tratada, e assim evitar sequelas. A doença tem cura e o Sistema Único de Saúde
(SUS) disponibiliza gratuitamente do diagnóstico ao tratamento. O
diagnóstico e o tratamento da hanseníase ocorrem nas Unidades de Saúde da
Atenção Primária. O diagnóstico é essencialmente clínico, com análise da história
do paciente e exame dermatoneurológico (da pele e dos nervos), para avaliação
de áreas da pele e/ou manchas com alterações de sensibilidade (ao toque, à dor
e à temperatura).
Em alguns casos, o paciente é
encaminhado para serviços de referência, para confirmação diagnóstica e, quando
necessário, para acompanhamento do caso.
O agente causador da hanseníase é
o Mycobacterium leprae, bactéria que tem a capacidade de
infectar grande número de indivíduos, e atinge principalmente a pele e os
nervos periféricos, com capacidade de ocasionar lesões neurais. Assim, a doença
tem alto poder incapacitante, principal responsável pelo estigma e
discriminação às pessoas acometidas pela doença.
PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS
A transmissão ocorre quando uma
pessoa com hanseníase, que não faz o tratamento, elimina no ar, por meio da
fala, tosse, espirro, o microrganismo, infectando outras pessoas. A doença pode
acometer pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade. Entretanto, é
necessário um longo período de exposição à bactéria, sendo que apenas uma
pequena parcela da população infectada realmente adoece.
O período de incubação do vírus da
doença, ou seja, tempo em que os sinais e sintomas se manifestam desde a
infecção, dura em média de 2 a 7 anos. Assim que os sinais aparecem, progridem
lentamente.
Fonte: Portal
Ministério da Saúde – Governo Federal
Em Leme, atualmente, existem 10
pacientes em fase de tratamento da doença. Todos os pacientes suspeitos de
serem portadores de hanseníase são encaminhados para o CSII, para análise e
realização de exames com médicos especialistas.
Cronograma de ações em Leme:
Dia: 03 de Janeiro
Local: Unidade de Saúde – Jardim Itamaraty
Rua: Portinari, 400 - Jardim Itamaraty
Dia: 04 de Janeiro
Local: Unidade de Saúde – Jardim Primavera
Rua: João Francisco Domenico Seródio,1250 - Jardim Primavera
Dia: 10 de Janeiro
Local: Unidade de Saúde – Jardim Empyreo
Rua: Sebastião Osório Martins, 164 – Jardim Empyreo
Dia: 11 de Janeiro *DIA D*
Local: Praça “Rui Barbosa” – Centro
Outras informações podem ser
adquiridas diretamente na Vigilância Epidemiológica, localizada na Rua José
Manuel de Arruda Oliveira, 150 – Jardim Bela Vista ou através do telefone
3573.6355.